segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Agora eu sei que tenho um coração, porque ele está doendo.
“Sabe quando você vai se acostumando? Vai se acostumando a viver sem o amor daquela pessoa, vai se acostumando com aquele vazio, se acostumando com a falta, a saudade, a ausência. Pois é, eu diria que me acostumei, ou melhor… Venho me acomodando.”

domingo, 16 de janeiro de 2011

Eu me sinto às vezes tão frágil, queria me debruçar em alguém, em alguma segurança. Invento estorinhas para mim mesmo o tempo todo, me conforto, me dou força. Mas a sensação de estar sozinho não me larga. Às vezes sonho que você está comigo, parece pouco, mas me deixa inquieto. Eu estou cheio de ficar triste, esgotado querendo que você estivesse aqui. Eu sempre convivi bem com a solidão, mas já estou exausto. E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro.
Eu me sinto às vezes tão frágil, queria me debruçar em alguém, em alguma segurança. Invento estorinhas para mim mesmo o tempo todo, me conforto, me dou força. Mas a sensação de estar sozinho não me larga. Às vezes sonho que você está comigo, parece pouco, mas me deixa inquieto. Eu estou cheio de ficar triste, esgotado querendo que você estivesse aqui. Eu sempre convivi bem com a solidão, mas já estou exausto. E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Querida Savannah,
Eu acho que estou ficando louco, tudo o que eu olho me faz lembrar de você, sempre que me deito na cama antes de dormir meus pensamentos se voltam para você, eu vejo seus olhos, sua boca... tudo em você me faz querer sair correndo e ir esta onde você esta. Eu poderia procurar neste exato momento um médico, mas eu não quero, porque essa loucura na minha cabeça é a melhor que aconteceu na minha vida, é ela que me faz ter sensações que antes eu acreditava ser impossivel. Outra prova de que estou ficando louco é o cheiro... o seu cheiro deve esta espalhado por todo este lugar porque ele é o unico que eu consigo sentir. Savannah, obrigado por fazer de mim um louco, graças a você eu pude sentir e descobrir que o amor é realmente uma loucura.

De seu eterno louco,
John.
Querido, quando as pessoas me falavam que no momento em que amamos, tudo lembra a pessoa amada, eu não acreditava. Hoje, mudei meu conceito. Tudo ao meu redor lembra você. Sonho com a sua presença física a todo instante, mas, por enquanto, me contento com a lembrança do seu doce perfume e o gosto bom de seus lábios. Fico me perguntando porque o destino te colocou em minha vida e depois acrescentou uma distância entre nós. Quanta ironia, não é mesmo amor? O que me consola é saber que você foi a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos. Não imagino ninguém no seu lugar que me complete da maneira que você completa. Por você, faço tudo. Espero o tempo que for para ficarmos juntos novamente.

Sempre sua,
Izadora.

sábado, 8 de janeiro de 2011

O laranja brinca com o azul misturado a uns rabiscos brancos, vejo pontos pretos, pássaros talvez? Lembro-me da ultima vez que vi um céu parecido com este, seus olhos estavam tão fundos naquele dia, lagos negros gelados, que me afogavam por mais que eu tentasse nadar. Lembro de parecer uma boba e de sua fala, e do vento que passava trazendo sons já conhecidos, sua respiração movia a minha, como se o ar dos seus pulmões fossem direto para os meus. Estávamos na nossa varanda. Lembro de não ter nenhum dos medos que tenho agora, lembro da certeza da sua volta a cada despedida. Lembro do dia em que você não voltou o céu não era igual a este, na verdade nem lembro do céu, lembro de querer ir te procurar e implorar pra você voltar e de não fazer, de não pensar, de não ter ar, lembro dos dias após aquele, lembro da escuridão. E percebo que meu sorriso não é mais bobo, e que meus olhos não têm o mesmo brilho, eles têm medo de encontrar o escuro, medo do profundo, medo daqueles lagos negros gelados, dos seus olhos. Eu me afoguei.